Hoje iremos falar de um dos dispositivos de tratamento de esgoto mais conhecidos no Brasil: fossa séptica. Num país em que os índices de coleta e tratamento de esgoto são baixos, a população acaba por 'resolver' a problemática com a implantação dessa tecnologia de tratamento. Vale ressaltar que o termo fossa séptica é o tipo de sistema que não segue as recomendações técnicas normativas.
No Brasil, a
NBR 11799 (1997) indica a utilização dos tanques sépticos nas seguintes
situações: área desprovida de rede pública coletora de esgotos, alternativas de
tratamento de esgoto em áreas providas de rede coletora local e retenção prévia
dos sólidos sedimentáveis, quando da utilização de rede coletora com diâmetro
e/ou declividade reduzidos para transporte de efluente livre de sólidos
sedimentáveis.
Na imagem a seguir pode ser observado um esquemático de um tanque Séptico.
O Tanque séptico atua como decantadores e digestores, atuando na retenção do efluente líquido por 12 a 24 horas, promovendo a sedimentação de 60-70% dos sólidos em suspensão presentes no esgoto. Além disso, ocorre a digestão anaeróbia do lodo e a escuma que se formam na unidade de tratamento.
Uma dica do Grupo QJ Ambiental para a manutenção desse sistema de tratamento de esgoto é informar ao caminhão limpa-fossa para manter um volume de aproximadamente 10% dentro do biodigestor, pois as colônias de bactérias já estariam adaptadas para promover o processo biológico. Outra dica importante é fazer a manutenção periódica dessa unidade.